2018, o que dizer? Que venha 2019!
[:pb]Se no ano passado, fizemos uma reflexão sobre o ano parecer não ter começado, tamanha a sensação de que ele era uma continuação de 2017 e de ter deixado muitas possibilidades em aberto, 2018 foi um ano de muitos acontecimentos, mais uma vez, na esfera política, com repercussões em todos nós, culminando na eleição do novo presidente.
Os desafios da sociedade brasileira são muitos, e poucos não são os desafios setoriais (indústria, comércio, serviços, judiciário, legislativo e executivo).
A Reforma Trabalhista, realizada em 2017, ganhou alguma estabilidade e promoveu, em 2018, uma redução muito significativa de ajuizamento de novas reclamações. Em média, tal decréscimo foi da ordem de 50%.
As fintechs – ao longo de 2018 – consolidam sua presença no mercado brasileiro, e encerram o ano com boas notícias. Em 2018 publicado Decreto que reconheceu o interesse do governo brasileiro de que haja participação estrangeira de até 100% no capital social de Sociedades de Crédito Direto (SCD) e Sociedades de Empréstimos entre Pessoas (SEP) autorizadas a funcionar pelo Banco Central (Bacen), também conhecidas como fintechs de crédito. Tal medida promete não apenas incrementar o mercado, como – também – propiciar maior concorrência
Falando em presença estrangeira, também por iniciativa do Executivo, através de Medida Provisória publicada em dezembro, se deu a extinção do limite de 20% à participação de capital estrangeiro em empresas aéreas brasileiras. De forma imediata, tal medida permite que estrangeiros detenham até 100% do capital social de empresas do setor aéreo. Também caíram por terra as vedações a diretores estrangeiros no comando de empresas aéreas nacionais, necessidade de prévia aprovação governamental para transferência de ações e a limitação à emissão de ações preferenciais por tais empresas. Num cenário em que o ano praticamente finaliza com o pedido de recuperação judicial de uma companhia aérea nacional, tal medida está sendo recebida com entusiasmo.
Percebe-se que algumas sinalizações do futuro governo indicam intervenções de infraestrutura, diálogo com capital externo, bem ou mal, iniciados pelo atual governo e, consequentemente, para agentes econômicos de porte. Contudo, notícias acerca da extinção do SIMPLES Nacional, por exemplo, causam preocupação no Micro e Pequenas Empresas, que, como sabido, possuem enorme relevância para a economia brasileira.
Contudo, nada disso é certo. É preciso aguardar com serenidade quais serão as mudanças efetivas e qual a extensão dessas. E torcer. Torcer para que o Brasil esteja chegando ao fim de um ciclo de profunda crise econômica. Parece que esperança é um produto nacional brasileiro e este é um daqueles momentos em que ela se faz necessária.
O importante é que pudemos, ao longo desse 2018, consolidar antigos relacionamentos e estabelecer novas relações – clientes, parceiros e prestadores de serviços e colegas – e com a energia impulsionada por esses vínculos chegar ao fim do ano olhando para o 2019 que se aproxima e dizer: venha melhor!
Boas Festas! Feliz 2019! [:]
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