FIM DE ANO: MAIS DO MESMO OU ÉPOCA DE RENOVAR AS ESPERANÇAS?
2013 foi um ano tumultuado. Nos meses de junho e julho, assistimos as manifestações nas ruas, muitos pedidos de mudança, algumas reações ensaiadas, contudo, certas coisas continuaram como sempre estiveram (e deram poucos sinais de avanço). Houve o julgamento da Ação Penal 470 (sobre o decantado “Mensalão”) que, diga-se, paralisou o Supremo Tribunal Federal e, ao final, para muitos, deixa um gosto de “as coisas poderiam mudar, mas pararam no meio do caminho”.
Foi um ano de ver gigantes do meio empresarial caírem e de pessoas que começaram mais modestas despontarem, inclusive em estruturas familiares que foram se profissionalizando ao longo dos últimos anos.
Mais um ano se passou e permanecem as indefinições sobre o Novo Código Comercial, o Novo Código de Processo Civil, o Novo Código Penal. Também ficamos na expectativa de ver a Sociedade Anônima Simplificada sair do papel, mas foi só expectativa.
Também seguimos sem mexer na questão das terceirizações, da reforma fiscal, ao passo que também seguimos perplexos com o quanto a corrupção interfere no famoso Custo Brasil.
São tantas as adversidades enfrentadas pelos empresários no Brasil, notadamente aqueles de menor estrutura, que é sempre o caso de se perguntar: por que empreender?
O economista John Maynard Keynes – até hoje um referencial para os teóricos da Economia, mesmo para aqueles que são contrários as suas ideias – dizia que muito da decisão de empreender era influenciada por algo que ele chamou de “animal spirits” e que chamaremos aqui de instinto ou, até mesmo, intuição.
Ele reconhecia que se apenas elementos objetivos fossem exigidos, muitos empreendimentos morreriam no nascedouro dado o elevado custo de obtenção de certas informações estratégicas. E é verdade. Percebemos o quanto de sonho e de crença existe naqueles que empreendem, mas, a cada dia que passa, isso que chamamos de instinto tem de estar acompanhado de informação qualificada.
E 2013, com todas essas não-novidades, trouxe uma boa nova: o índice de sobrevivência das micro, pequenas e médias empresas no Brasil alcançou uma marca muito satisfatória de 75,6% e, em parte, isso se deve justamente à qualidade das informações que os empreendedores dispõem, inclusive as de natureza jurídica.
Assim, com essa notícia alentadora, convém renovarmos nossas esperanças, forças de trabalho e desejar que 2014 seja um ano em que instinto e informações qualificadas estejam sempre juntos, fortalecendo a batalha diária dos milhares de empreendedores desse imenso Brasil.
Boas Festas!2013 foi um ano tumultuado. Nos meses de junho e julho, assistimos as manifestações nas ruas, muitos pedidos de mudança, algumas reações ensaiadas, contudo, certas coisas continuaram como sempre estiveram (e deram poucos sinais de avanço). Houve o julgamento da Ação Penal 470 (sobre o decantado “Mensalão”) que, diga-se, paralisou o Supremo Tribunal Federal e, ao final, para muitos, deixa um gosto de “as coisas poderiam mudar, mas pararam no meio do caminho”.
Foi um ano de ver gigantes do meio empresarial caírem e de pessoas que começaram mais modestas despontarem, inclusive em estruturas familiares que foram se profissionalizando ao longo dos últimos anos.
Mais um ano se passou e permanecem as indefinições sobre o Novo Código Comercial, o Novo Código de Processo Civil, o Novo Código Penal. Também ficamos na expectativa de ver a Sociedade Anônima Simplificada sair do papel, mas foi só expectativa.
Também seguimos sem mexer na questão das terceirizações, da reforma fiscal, ao passo que também seguimos perplexos com o quanto a corrupção interfere no famoso Custo Brasil.
São tantas as adversidades enfrentadas pelos empresários no Brasil, notadamente aqueles de menor estrutura, que é sempre o caso de se perguntar: por que empreender?
O economista John Maynard Keynes – até hoje um referencial para os teóricos da Economia, mesmo para aqueles que são contrários as suas ideias – dizia que muito da decisão de empreender era influenciada por algo que ele chamou de “animal spirits” e que chamaremos aqui de instinto ou, até mesmo, intuição.
Ele reconhecia que se apenas elementos objetivos fossem exigidos, muitos empreendimentos morreriam no nascedouro dado o elevado custo de obtenção de certas informações estratégicas. E é verdade. Percebemos o quanto de sonho e de crença existe naqueles que empreendem, mas, a cada dia que passa, isso que chamamos de instinto tem de estar acompanhado de informação qualificada.
E 2013, com todas essas não-novidades, trouxe uma boa nova: o índice de sobrevivência das micro, pequenas e médias empresas no Brasil alcançou uma marca muito satisfatória de 75,6% e, em parte, isso se deve justamente à qualidade das informações que os empreendedores dispõem, inclusive as de natureza jurídica.
Assim, com essa notícia alentadora, convém renovarmos nossas esperanças, forças de trabalho e desejar que 2014 seja um ano em que instinto e informações qualificadas estejam sempre juntos, fortalecendo a batalha diária dos milhares de empreendedores desse imenso Brasil.
Boas Festas!
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