
Qual o amor da sua vida que você quer resgatar?
“Um herói não sai de casa para enfrentar o dragão se for para salvar uma caneta bic, ele sai para resgatar o amor da vida dele.”
A frase acima ilustra bem o que acontece com as nossas forças de criação e ação em relação a realização de alguns sonhos e objetivos.
Quantas vezes elaboramos objetivos e planos de ação que não saem da gaveta?
Quantas vezes ficamos caminhando de workshop em workshop na busca de uma metodologia ou ferramenta mágica que nos ajude a tirar o plano do papel?
O que acontece é que, de maneira inconsciente, costumamos traçar objetivos e sonhos vazios do que chamamos de motivação essencial. Ou seja, muitas vezes aquilo que desejamos não está conectado com um propósito maior ou com nossas necessidades mais profundas. Na maior parte das vezes está relacionado com o que a gente mais quer ou com as nossas necessidades mais superficiais, e a consequência disso é que não conseguimos reunir forças internas para a realização dos planos.
Nosso “eu” não vai mobilizar esforços para dominar nossos dragões internos ou enfrentar os obstáculos externos se for para atender necessidades e vontades superficiais.
Então a gente coloca vários deadlines e prazos, faz uso de ferramentas motivacionais para nos ajudar a despertar nosso guerreiro interior. No entanto o que despertamos mesmo é uma certa “preguiça” para trabalhar o plano de ação. A gente substitui a motivação natural por mecanismos para nos ajudar a aumentar o controle sobre o processo.
Ouvi recentemente de um coaching a frase: “O pior plano de ação é aquele que você faz e coloca na gaveta. O melhor plano é aquele que você faz e coloca na gaveta.”
E o que isso quer dizer? O pior plano de ação é o que você faz e esquece na gaveta porque é aquele plano de ação que você no fundo não está conectado. Te dá preguiça e você esquece. E o melhor plano de ação é aquele que você faz e bota na gaveta, esquece porque ele está tão conectado coma sua motivação essencial que mesmo que você não se lembre dos detalhes, deadlines e prazos você faz muita coisa.
Então, quanto mais inspirador e mais vinculado àquilo que é realmente importante para nós for o objetivo ou sonho, mais eu encontro motivação para sair na jornada em direção a ele.
Imagine um incêndio. Se alguém te pedir para entrar lá e salvar um objeto de valor que não conseguiu retirar. Você entraria no fogo? E se disser que lá tem um animalzinho de estimação? Você pode até se mobilizar por ser uma vida. Mas e se for o seu filho lá dentro?
E é isso: Qual o “amor da sua vida” que você quer resgatar? Qual a motivação essencial ou propósito que está por traz dos objetivos que você tem se colocado?
Venha explorar mais este tema conosco no workshop A Arte de Fazer Acontecer.
0 Comentários